Jerônimo Dix-huit Rosado Maia nasceu em Mossoró, a 21 de
maio de 1912. Filho do farmacêutico Jerônimo Rosado e dona Isaura Maia, uma das
mais tradicionais famílias da região, teve, como diria depois, uma infância
comum, sem muitas novidades. Sua vida escolar correu normal, fazendo o curso
secundário no Ginásio Santa Luzia, indo depois para Recife, onde estudou na
Escola Politécnica. Ingressou, posteriormente, na Faculdade de Medicina da
Bahia, formando-se em 1935.
Voltando ao seu Estado, iniciou a carreira médica em Assu, chegando a Chefe do Serviço de Saúde da Polícia Militar do Rio Grande do Norte. E como médico, passou a travar contato com o povo, conhecer as dificuldades daquela gente e da terra.
Casou-se em 1937 com Naide Medeiros Rosado, com quem teve seis filhos: Liana Maria, Mário Rosado, Margarida Maria, Maria Cristina, Neide Maria e Carlos Antônio Rosado.
Sua carreira política começou em 1947, quando elegeu-se deputado à Assembléia Constituinte do Rio Grande do Norte, pela União Democrática Nacional (UDN). Em 1950 desligou-se da UDN e foi eleito deputado federal na legenda da Aliança Democrática, formada pelo PSP, o Partido Social Democrático e o Partido Republicano. Foi reeleito em outubro de 1954, dessa vez pelo PSD.
Em outubro de 1958 venceu as eleições para senador da República na legenda da coligação formada pela UDN e PR, num mandato que se estendeu até 1966. Com o golpe militar de 1964, os partidos políticos foram extintos pelo Ato Institucional número 2, de outubro de 1965. Nessa época houve a instauração do bipartidarismo, tendo Dix-huit se filiado à Aliança Renovadora Nacional (ARENA), partido de apoio ao governo.
Em dezembro de 1966, Dix-huit deixou o Senado para assumir em março de 1967 a presidência do Instituto Nacional de Desenvolvimento Agrário (INDA), na época o mais importante órgão responsável pelas políticas agrícolas e fundiárias do País.
Como presidente do INDA, Dix-huit Rosado ergueu colégios e ginásios agrícolas, sendo o responsável pela construção da Escola Superior de Agricultura de Mossoró (ESAM). Permaneceu como presidente do INDA até março de 1970.
Em 1972 disputou pela primeira vez o cargo de prefeito de Mossoró pela Arena, saindo-se vitorioso. Na sua administração municipal, elaborou um plano diretor para a cidade, pavimentou ruas pelo sistema de asfalto usinado a quente e ampliou a construção de galerias pluviais.
Aumentou a oferta de água na cidade com a perfuração de mais seis poços, iniciou o serviço de esgotamento da cidade além de promover uma reforma tributária. Mas, de todas as suas obras, uma seria chamada por ele mesmo como “a obra do século”, que seria a dicotomização do rio Mossoró. Foi uma iniciativa arrojada na busca de solução para o grave problema das enchentes que vez por outra flagelava a cidade.
Assumiu pela segunda vez a prefeitura de Mossoró em 1983, quando já contava com mais de 70 anos de idade. Dedicou total empenho na conclusão do matadouro modelo industrial de Mossoró, concluído graças aos convênios assinados pela prefeitura com os recursos advindos do Ministério do Interior, Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE) e um outro assinado entre a prefeitura e a Secretaria de Planejamento da Presidência da República.
Em 1982, já com oitenta anos de idade, é convocado para assumir pela terceira vez a prefeitura de Mossoró. Mas o peso da responsabilidade foi demais para o seu velho coração; e o gigante tombou.
Jerônimo Dix-huit Rosado Maia: pecuarista, industrial, político, homem do povo. Morreu no dia 22 de outubro de 1996, em pleno cargo de prefeito de Mossoró, vítima de uma parada cardíaca. Já vinha doente há alguns meses, mas se negava a renunciar o cargo que o povo lhe dera.
O enterro aconteceu no Cemitério Novo, na BR-304, reunindo uma multidão de aproximadamente 80 mil pessoas, segundo os jornais locais. Naquele momento, Mossoró se despedia do seu velho alcaide.
Voltando ao seu Estado, iniciou a carreira médica em Assu, chegando a Chefe do Serviço de Saúde da Polícia Militar do Rio Grande do Norte. E como médico, passou a travar contato com o povo, conhecer as dificuldades daquela gente e da terra.
Casou-se em 1937 com Naide Medeiros Rosado, com quem teve seis filhos: Liana Maria, Mário Rosado, Margarida Maria, Maria Cristina, Neide Maria e Carlos Antônio Rosado.
Sua carreira política começou em 1947, quando elegeu-se deputado à Assembléia Constituinte do Rio Grande do Norte, pela União Democrática Nacional (UDN). Em 1950 desligou-se da UDN e foi eleito deputado federal na legenda da Aliança Democrática, formada pelo PSP, o Partido Social Democrático e o Partido Republicano. Foi reeleito em outubro de 1954, dessa vez pelo PSD.
Em outubro de 1958 venceu as eleições para senador da República na legenda da coligação formada pela UDN e PR, num mandato que se estendeu até 1966. Com o golpe militar de 1964, os partidos políticos foram extintos pelo Ato Institucional número 2, de outubro de 1965. Nessa época houve a instauração do bipartidarismo, tendo Dix-huit se filiado à Aliança Renovadora Nacional (ARENA), partido de apoio ao governo.
Em dezembro de 1966, Dix-huit deixou o Senado para assumir em março de 1967 a presidência do Instituto Nacional de Desenvolvimento Agrário (INDA), na época o mais importante órgão responsável pelas políticas agrícolas e fundiárias do País.
Como presidente do INDA, Dix-huit Rosado ergueu colégios e ginásios agrícolas, sendo o responsável pela construção da Escola Superior de Agricultura de Mossoró (ESAM). Permaneceu como presidente do INDA até março de 1970.
Em 1972 disputou pela primeira vez o cargo de prefeito de Mossoró pela Arena, saindo-se vitorioso. Na sua administração municipal, elaborou um plano diretor para a cidade, pavimentou ruas pelo sistema de asfalto usinado a quente e ampliou a construção de galerias pluviais.
Aumentou a oferta de água na cidade com a perfuração de mais seis poços, iniciou o serviço de esgotamento da cidade além de promover uma reforma tributária. Mas, de todas as suas obras, uma seria chamada por ele mesmo como “a obra do século”, que seria a dicotomização do rio Mossoró. Foi uma iniciativa arrojada na busca de solução para o grave problema das enchentes que vez por outra flagelava a cidade.
Assumiu pela segunda vez a prefeitura de Mossoró em 1983, quando já contava com mais de 70 anos de idade. Dedicou total empenho na conclusão do matadouro modelo industrial de Mossoró, concluído graças aos convênios assinados pela prefeitura com os recursos advindos do Ministério do Interior, Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE) e um outro assinado entre a prefeitura e a Secretaria de Planejamento da Presidência da República.
Em 1982, já com oitenta anos de idade, é convocado para assumir pela terceira vez a prefeitura de Mossoró. Mas o peso da responsabilidade foi demais para o seu velho coração; e o gigante tombou.
Jerônimo Dix-huit Rosado Maia: pecuarista, industrial, político, homem do povo. Morreu no dia 22 de outubro de 1996, em pleno cargo de prefeito de Mossoró, vítima de uma parada cardíaca. Já vinha doente há alguns meses, mas se negava a renunciar o cargo que o povo lhe dera.
O enterro aconteceu no Cemitério Novo, na BR-304, reunindo uma multidão de aproximadamente 80 mil pessoas, segundo os jornais locais. Naquele momento, Mossoró se despedia do seu velho alcaide.
FONTE - MOSSOROENSE